Qual é a sua principal preocupação relacionada à vida sexual? Essa foi uma das perguntas de um levantamento realizado recentemente pela Pfizer para traçar o perfil do comportamento afetivo e sexual do brasileiro. Segundo o resultado da pesquisa, que ouviu 3.000 pessoas entre 18 e 70 anos, 54,8% dos homens teme não satisfazer sexualmente a parceira. Em seguida, 48% da ala masculina diz ter medo de contrair doenças e 46,9% aponta a perda de ereção como a principal preocupação na cama. Para os portadores de diabetes, estes medos são ainda mais acentuados. Isso porque o descontrole da glicemia durante anos é a principal causa de disfunção erétil.
O urologista João Afif Abdo, vice-presidente da Sociedade Latino-Americana de Medicina Sexual, explicou que “a disfunção erétil é a incapacidade permanente em obter e/ou manter a ereção adequada para o desempenho sexual satisfatório”.
Confira 10 verdades sobre a disfunção erétil.
- Além do diabetes, a disfunção erétil pode ser desencadeada por outros fatores de risco, como tabagismo, obesidade, alcoolismo, sedentarismo, cardiopatias, hipertensão, problemas na tireoide, câncer, DST´s e doenças urológicas
- Cerca de 30% da população masculina economicamente ativa no mundo apresenta algum grau de disfunção erétil, segundo dados da OMS
- 59% dos homens entre 40 e 69 anos têm ou já tiveram algum problema de ereção durante o ato sexual, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Urologia
- 29% dos homens com disfunção erétil também apresentam elevada taxa de colesterol
- 25% dos homens com disfunção erétil têm depressão ou ansiedade
- A disfunção erétil pode ser de origem física, psíquica ou mista (quando ambos os fatores agem conjuntamente)
- O diagnóstico da doença é feito por meio de exames físico e laboratorial, histórico médico e sexual do paciente e insatisfação na cama por 6 meses ou mais
- A colocação de prótese peniana ou a cirurgia de revascularização peniana são os últimos recursos recomendados pelos médicos para tratar a disfunção erétil
- Mudança de estilo de vida e psicoterapia fazem parte do tratamento de 1ª linha da doença
- Tratar as doenças preexistentes, como o diabetes, e fazer uso de medicamento oral ou reposição hormonal costumam ajudar no tratamento da doença
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