Separei 5 temas fundamentais sobre alimentação: Alimentação Saudável, Diet vs. Light, Adoçantes, Lendo Rótulos e Contagem de Carboidratos!
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
É muito complicado impor a exclusão de alimentos que já estamos acostumados, mas como a mudança no plano alimentar é fundamental para o diabético, o ideal é ir aos poucos. Começando com a redução de porções e buscando colocar novos grupos alimentares na dieta, por exemplo legumes, verduras e frutas, que tal?
A palavra de ordem é MODERAÇÃO, porque não é necessário excluir alimentos da dieta, desde que ele esteja atingindo as metas glicêmicas. Para essa primeira mudança uma ótima aliada é a PIRÂMIDE ALIMENTAR, porque ela demonstra a quantidade de porções de cada grupo alimentar e a visualização dos grupos alimentares:
DIET VS. LIGHT
Há uma verdadeira confusão entre produtos diet e light, atualmente podemos incluir nesta lista os produtos zero. Quais são recomendados para os portadores de diabetes ou quais apenas ajudam a manter uma vida saudável? Atenção existem diferenças fundamentais.
Em determinadas patologias a alimentação deve ser adaptada, por exemplo:
Diabéticos – produtos isentos de açúcar;
Cardíacos – produtos com restrição de gordura;
Hipertensos – produtos com restrição de sódio;
Quando falamos em alimentos que não podem ter a adição de um determinado nutriente (carboidrato, gordura, proteína e sódio) estamos falando de ALIMENTOS DIET. Assim para portadores de diabetes o alimento não pode conter a adição de açúcar.
Para alimentos que apresentem redução mínima de 25% de um determinado nutriente (carboidrato, gordura, proteína e sódio) ou calorias comparado com o convencional usamos a denominação ALIMENTOS LIGHT.
A denominação ZERO também está circulando no mercado! Ele tem o apelo de não conter calorias, mas a legislação lhes impõe uma limitação: só pode haver produto zero quando a mesma marca tiver a versão normal, ensejando a comparação. Além dos produtos com zero de carboidratos, eles também podem ter 0% de gordura, sódio e proteínas.
ADOÇANTES
As prateleiras contém diversos tipos de adoçante, e muitas vezes não entendemos o motivo de tanta variedade e até mesmo suas diferenças!
É importante obedecer a orientação do eu médico, caso ele já tenha indicado algum tipo de adoçante para você. E se você quer mudar de adoçante, ele também deve ser consultado!
O aspartame tem sabor agradável, mas não é recomendado para fenilcetonúricos (incapacidade do organismo de metabolizar o aminoácido fenilalanina – geralmente diagnosticada ao nascimento) e não deve ser usado na culinária. Por prevenção, recomenda-se que a gestante evite o consumo de aspartame ou consuma-o em pequenas doses. Ainda não se têm estudos completos sobre a ação do aspartame no bebê. Não existe nenhum estudo que comprove que o aspartame potencialize algumas doenças.
A sacarina e o ciclamato, geralmente estão presentes juntos nas formulações, pois assim eles melhoram o sabor final do produto. Podem ser usados na culinária, mas deixam um gosto final amargo.
Uma observação importante: o ciclamato é um produto sintético capaz de adoça 30 vezes mais que o açúcar, mas não se deve consumi-lo em dietas com restrição de sódio, pois ele é rico neste mineral.
O acesulfame de potássio aparece nas composições dos adoçantes para auxiliar a arredondar o sabor final do produto. Não tem restrições e pode ser usado na culinária.
A frutose é o açúcar das frutas, por isto é um produto natural, tem em média 3 vezes o poder de adoçar comprado ao açúcar e portanto auxilia nas dietas de restrição calórica, porém seu uso deve ser limitado em pessoas com diabetes, apenas com orientação médica ou nutricional, já que possui um baixo poder adoçante e seu valor calórico se aproxima ao da sacarose. Vale ressaltar que este adoçante deve ser evitado por diabéticos descompensado. Pode ser usado na culinária.
A stévia é vista como um adoçante natural, pois tem como origem uma planta. Não há contra-indicações ao uso, mas seu sabor tem gosto final amargo.
Muitas outras informações nos oferecem os rótulos, mas minha sugestão é procurar uma nutricionista para esclarecê-las!
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
Está é uma das diversas maneiras que portadores de diabetes têm para controlarem a quantidade de alimentos que ingerem, para que o açúcar no sangue mantenha-se o mais próximo do normal possível.
Este método consiste em calcular os gramas do carboidrato que é consumido durante as refeições e lanches, assim é possível avaliar os efeitos do mesmo na glicemia.
É método é útil para aqueles que têm maior dificuldade em controlar a glicemia. A quantidade de carboidrato é ajustada de acordo com a leitura do açúcar no sangue (teste realizado em glicosímetros), antes das refeições. Dependendo da leitura, mais ou menos carboidrato poderá ser consumido. Do mesmo modo a quantidade de insulina poderá ser ajustada de acordo com que à pessoa deseja comer.
Essa quantidade de carboidrato é estipulada por uma tabela assim as pessoas podem saber qual a quantidade de carboidratos que estão ingerindo em cada tipo de alimento!
Para quem não usa insulina o importante é procurar uma orientação nutricional, pois as refeições deverão ser baseadas e já terem as substituições dos grupos pré-determinadas e este cardápio apenas a nutricionista pode elaborar!
Para aqueles que acreditam que esta opção seja interessante para alcançar controle glicêmico o ideal é conversar com seu médico e nutricionista.
Espero que vocês tenham gostado deste apanhado geral sobre alimentação! Qualquer dúvida me envie um comentário ou escrevam diretamente para nossa nutricionista: nutricionista@diabetic-center.com.br!
Até Breve!
Carol
A sucralose pode ser utilizada sem restrições, inclusive por fenilcetonúricos, gestantes, crianças e diabéticos. É estável em altas temperaturas, podendo ser usada em receitas. É feita de açúcar e tem o seu gosto. Para adoçar basta uma quantidade muito pequena e não tem calorias, pois adoça 600 vezes mais que o açúcar.
LENDO RÓTULOS
Na compra dos alimentos diet é muito importante prestar atenção aos dados nutricionais expostos nos rótulos, esta é uma orientação clássica dos nutricionistas aos portadores de diabetes.
A revista Sabor e Vida Diabéticos publicou uma matéria sobre rótulos e achei muito prático e resolvi também compartilhar com vocês, acredito que fica simples entender as informações que os rótulos nos oferece:
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