Acupuntura: polêmica no controle do diabetes


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Há um ano o taxista Samuel Nascimento de Albuquerque, 59, descobriu ter diabetes tipo II, a forma mais comum da doença. De manhã e à noite tomava os remédios, mas o sintoma de visão embaçada não cessava. Pior, atrapalhava o seu trabalho. “Certo dia levei uma cliente, que era diabética, a uma sessão de acupuntura e ela me falou que os níveis de glicose dela haviam diminuído”, contou. Vista por alguns como nova ferramenta no controle da doença, a técnica ainda divide opiniões com relação ao controle da diabetes.

Em quase dois meses de tratamento com a acupuntura, Samuel se disse livre dos medicamentos e dos sintomas. O índice de glicemia, testado sem estar em jejum, passou de cerca de 179 miligramas de glicose por decilitro de sangue para 139. O uso das agulhas não curou o diabetes, mas demonstrou controlar os níveis de açúcar. É o que explica um grupo de profissionais do Centro Integrado de Terapias Energéticas, em Santo Amaro, que analisa as reações ao método em 30 pacientes com a doença.

De acordo com o diretor da instituição, Heitor Casado, durante quatro meses de acompanhamento os pacientes mostraram melhora nos níveis metabólicos. “As agulhas tocam os nervos dentro do ouvido, que enviam mensagens ao cérebro e estimulam o funcionamento do pâncreas, órgão que produz a insulina.”

A pesquisa compara os resultados de 15 pacientes que fazem o tratamento convencional, com medicações, com 15 que fazem acupuntura. Antes de cada sessão, são verificadas a glicemia com o diabético em jejum de 8 a 12 horas e o exame da hemoglobina glicada, que mostra uma média das concentrações de glicose nos últimos três meses. “Não tomo mais medicação porque minha glicose baixou aos padrões normais”, disse o militar reformado Benício Ferreira, 64 anos, que faz acupuntura há dois meses.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes-PE, Geísa Macedo, é improvável reduzir níveis de glicose, sobretudo nos casos de diabéticos há mais de seis anos. “De jeito nenhum a acupuntura será o tratamento. Dependendo do tempo da doença, a pessoa não tem mais secreção no pâncreas para ser estimulada. Com seis anos de diabetes 2, a célula beta, que secreta a insulina, se reduz em 50%.” A técnica, segundo ela, poderia ser usada aliada à medicação, a uma dieta saudável e exercícios, mas não como único tratamento, afirma.

Fonte: www.diariodepernambuco.com.br

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1 comentário

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  • Muito interessante o assunto. Mas minha reclamação são essas dores. Quando enfrentei uma crise de dores nas costas, o médico me indicou desse colchão ortopédico. Alguém aqui conhece? Falaram que cuida até enxaqueca e dor de cabeça.