Atividade física não tem limite de idade

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Aquela ideia de que “sou muito velho para praticar esporte” já era. Envelhecer é natural do ser humano e irreversível, mas o importante é que este processo aconteça de forma saudável. De acordo com os dados do IBGE, em 2004, os brasileiros com mais de 60 anos representavam 9,7% da população. Em 2014, este número subiu para 13,7% e chegará a 18,6% em 2030. Este aumento da população idosa trouxe uma nova preocupação para a sociedade, alerta Luiz Fernando Cocco, coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo.

– No corpo humano, o processo de envelhecimento é associado a alterações físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais. Especialmente para os idosos, a prática regular de exercícios proporciona autonomia e independência na realização das tarefas da vida diária, pois estimula força, resistência, equilíbrio e flexibilidade.

Além de melhorar a saúde física, a prática de exercícios também traz benefícios para o cérebro dos idosos. Os movimentos mantêm a atividade cerebral em alta e proporcionam uma melhora considerável da concentração, memória, raciocínio e aprendizado motor.

A constante prática de atividades físicas ainda tem um papel importante na sociabilização do idoso, pois faz com que ele saia de casa, conheça pessoas novas e crie vínculos fora das relações familiares, proporcionando também uma rotina mais independente.

Porém, antes de iniciar qualquer tipo de exercício, é indispensável realizar uma avaliação médica e ter o acompanhamento de profissionais especializados, como fisioterapeutas e educadores físicos, por exemplo. As necessidades e objetivos de cada pessoa são diferentes e as recomendações devem estar alinhadas com o histórico médico de cada uma.

 

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