É muito comum pessoas buscarem no exercício físico uma forma de “controlar o seu colesterol” e muitas vezes não conseguem esse objetivo, por quê?
Vamos entender primeiro o que é o Colesterol:
– é uma partícula de gordura (lipídeo), circula pelo nosso organismo ligado a partículas de proteínas;
– temos o LDL (colesterol ruim) e o HDL (bom colesterol);
O HDL é o protetor do corpo contra os ataque cardíacos.
Já a oxidação do LDL, é o início da inflamação que leva ao acúmulo de colesterol no sangue e à formação de placas de gordura nas paredes dos vasos.
Estudos mostram que os exercícios não conseguem reduzir o LDL e somente atividade física “intensa” pode elevar o HDL.
Porém, mesmo que os valores não se modifiquem, há um benefício invisível que comprova o benefício proporcionado pelos exercícios:
– O colesterol parece mais propenso a se acumular nas artérias quando é transportado por pequenas e densas partículas de proteínas do que quando é levado por outras maiores e mais leves;
– O mais recente estudo descobriu que as pessoas que se exercitam desenvolvem essas partículas de proteína tornando-as maiores, facilitando assim o transporte do colesterol.
O exercício também modifica as composições e as características funcionais das partículas de HDL e LDL, alterando a qualidade dessas moléculas, o que reforça o conselho aos que fazem exercícios e não apresentam alterações importantes nas quantidades a não pararem a atividade.
Resumindo, a atividade física torna o colesterol menos perigoso, mesmo que não seja intensa, até o mais simples exercício muda o tamanho e a densidade das proteínas que transportam o colesterol e os benefícios ocorrem ainda que a pessoa permaneça com a mesma quantidade de colesterol.
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CECÍLIA CARDIM
(Educadora Física)
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