Qualquer pessoa querendo sair de uma situação de saúde abalada e difícil, entre as várias recomendações que vai ouvir, uma será a atividade física.
Entre as doenças do mundo moderno a depressão é uma em que os exercícios físicos podem fazer diferença no tratamento, principalmente se tratada por uma equipe multidisciplinar.
O exercício físico tem sido recomendado principalmente no sentido de eliminar as toxinas, melhorar o relacionamento com pessoas, as condições músculo-esqueléticas, a cardiovascular, resgatar a auto-estima entre outras vantagens.
Uma das pesquisas sérias no final dos anos 90 concluiu que pacientes tratados com medicamentos e exercícios têm mais sucesso na cura da depressão e menos chances de recaídas quando comparados a grupos tratados apenas com medicação, grupo esse que apresenta uma melhora significativa apenas inicial.
A longo prazo a atividade física, principalmente quando feita todos os dias, passa a dominar a pessoa, criando um novo hábito, substâncias chamadas endorfinas que causam uma sensação de bem estar permanecem por várias horas depois de encerrado o exercício. É mais evidente nas atividades de média e longa duração, superior respectivamente a 30 e 60 minutos. Essa sensação os corredores conhecem bem por muitos mencionada como o “barato da corrida”.
Na questão da queda hormonal, principalmente com o envelhecimento, o mais evidente ocorre no sistema nervoso central com os neurotransmissores responsáveis pelo estado de humor que o exercício estimula. A queda natural da força pode ser revertida ou pelo menos retardada com a musculação, exercício que parece estimular a secreção da testosterona e hormônio de crescimento.
As pesquisas atuais dão conta que os melhores rendimentos estão associados ao volume semanal de treinamento, intensidade, descanso adequado entre as seções e massa muscular envolvida. Alta intensidade de curta duração envolvendo grandes grupos musculares está associada às melhores respostas da testosterona imediatamente após o término do exercício.
Fica claro que o exercício sozinho não é a solução de todos os problemas, mas é um forte aliado contra a depressão.
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CECÍLIA CARDIM
(Educadora Física)
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