Atividade física é um fator essencial para a saúde dos ossos, seus benefícios têm se manifestado por todo o ciclo de vida.
Exercícios podem:
– afetar positivamente o pico de massa óssea em crianças e adolescentes;
-auxiliar a manter ou mesmo aumentar a densidade óssea em adultos;
-diminuir a perda de massa óssea devida à idade em adultos mais velhos.
Exercícios e o Pico de Massa Óssea
Em torno dos 18 anos o crescimento do esqueleto está quase completo. Há evidências de que os exercícios físicos desempenham um papel importante na aquisição de massa corporal na juventude. Atividades de alto impacto e de levantamento de peso, parecem ser as mais benéficas para o esqueleto.
Atividade Física em Mulheres Adultas
Enquanto provavelmente 97% da massa óssea é adquirida até os 18 anos de idade, tem sido observado aumento de densidade óssea até a terceira década de vida. Em alguns casos, até um aumento moderado de atividade física em mulheres entre 20 e 30 anos pode aumentar a densidade óssea e, potencialmente, diminuir o risco de fraturas.
A maioria dos estudos em mulheres pré-menopausa demonstrou o efeito positivo de exercícios. Os efeitos da atividade física foram mais percebidos entre aquelas que eram menos fisicamente ativas, uma observação que também foi feita em outras faixas etárias.
Pós-menopausa e depois
Exercícios físicos continuam conferindo benefícios ao esqueleto a muitas mulheres pós-menopausa. Porém, não há evidencias que somente a atividade física seja suficiente para compensar completamente os efeitos da perda de estrogênio nos primeiros 3 ou 5 anos seguintes à menopausa. Assim que a fase de perda óssea acelerada está completa, exercício físico regular pode ter um efeito de proteção aos ossos. Assim como em outras faixas etárias, mulheres pós-menopausa ativas tendem a ter maior densidade óssea de que as mulheres pós-menopausa sedentárias.
Devido às preocupações músculo-esqueléticas, mulheres mais velhas são menos propensas a participar de atividades de alto impacto. Atividades regulares como caminhar, musculação e aeróbica de baixo impacto podem, de forma segura, diminuir a perda óssea relacionada à idade, reduzir o risco de fraturas e elevar a qualidade de vida para mulheres de mais idade.
CECÍLIA CARDIM
(Educadora Física)
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