Uma boa espreguiçada de manhã é tudo que o nosso corpo pede! O simples ato de espreguiçar nada mais é do que a necessidade natural do corpo fazer alongamento. Até os animais fazem isso.
Os benefícios do alongamento são indiscutíveis e vão desde a preocupação com a qualidade de vida até os treinamentos mais complexos do esporte.
Já a flexibilidade é a amplitude máxima de um movimento em uma ou várias articulações combinadas.
Buscando qualidade de vida é preciso ter condicionamento aeróbico, força e flexibilidade. O alongamento nada mais é do que um exercício destinado a desenvolver a flexibilidade.
Nem todo mundo tem a mesma flexibilidade. Isso depende de fatores ósseos, musculares, tendinosos, da cápsula articular, da gordura e da pele. Dentre esses fatores limitantes, a cápsula articular contribui com 47% e os músculos com 41%. Entretanto, o fator genético talvez seja o mais decisivo e não é difícil percebermos isso na vida e no esporte.
A flexibilidade também está associada ao sexo, a idade, a lateralidade corporal, a hora do dia e aquecimento. As mulheres e as crianças são normalmente mais flexíveis. O destro costuma ter o lado direito melhor do que o esquerdo. De manhã além de bater aquela preguiça, a gente fica mesmo meio “durão”. Depois, as articulações vão ficando, por assim dizer, mais soltas. Quem pratica qualquer atividade física já comprovou que depois de um aquecimento, as articulações ficam mais flexíveis por causa do aumento da oferta de sangue e do líquido sinovial, um lubrificante das articulações.
O alongamento, quando executado de maneira correta, não deve gerar dores musculares, oxigenando a musculatura eliminando as toxinas possibilitando resposta motora mais rápida.
Como toda atividade física o alongamento exige orientação, regularidade e bom senso para não tentar ultrapassar os limites genéticos. Dor, é um sinal de alarme e portanto não deve ser desprezada. Algumas pessoas têm articulações mais flexíveis independente de treinamento contínuo ou não. Não tente imitá-las e use o seu bom senso.
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CECÍLIA CARDIM
(Educadora Física)
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