A socialite Kim Kardashian, grávida de seu segundo filho, acaba de revelar para uma revista americana que está preocupada com as complicações do diabetes gestacional. Como o próprio nome sugere, esse tipo de diabetes aparece pela primeira vez durante a gravidez. Se você quer saber mais sobre essa doença, o blog Saúde sem Neura vai esclarecer agora.
Como durante quase seis anos da minha vida profissional foram dedicados exclusivamente à cobertura de temas relacionados ao diabetes, eu (Fabi) aprendi que ele pode aparecer durante a gestação de qualquer mulher, sabia? A boa notícia é que alguns fatores de risco nos ajudam a prever (ou prevenir) o aparecimento do problema. (Veja a lista abaixo)
Idade materna mais avançada (acima dos 35 anos)
Ganho de peso excessivo durante a gestação
Mulheres com sobrepeso ou obesidade
Síndrome dos ovários policísticos
História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional
História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos)
História de diabetes gestacional na mãe da gestante
Hipertensão arterial na gestação
Gestação múltipla (gravidez de gêmeos)
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O diagnóstico da doença é feito no final do segundo trimestre e início do terceiro, período que a curva glicêmica, exame que comprova o problema, é solicitada pelo médico. Mas, se a mulher fizer parte do grupo de risco ou estiver ganhando mais de 1,5 kg por mês, assim como o bebê estiver crescendo ou engordando mais rápido do que o normal, o exame deve ser feito antes. Como a doença não tem sintomas é fundamental realizar o pré-natal adequado.
Uma vez diagnosticado, o diabetes gestacional persiste até o fim da gravidez. Dessa forma, é preciso ser tratado nesse período. Se a futura mãe não conseguir controlar a glicemia com dieta e exercício físico, a insulina vai ter que entrar em cena.
Depois que o bebê nasce, é esperado o fim da doença. No entanto, isso não é uma regra. Segundo os especialistas, algumas mulheres podem passar a conviver com a doença e outras têm maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro.
Nesse cenário, é muito importante manter os hábitos saudáveis, com dieta balanceada e prática regular de atividade física, mesmo após a remissão da doença, viu Kim?
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/saude-sem-neura/
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