Como o número de portadores do diabetes só aumenta no Brasil e no mundo, especialmente por causa do excesso de peso, sedentarismo e má qualidade da alimentação, hoje o assunto é a importância de levar o tratamento da doença a sério. Calma! Não vamos falar sobre pé amputado, cegueira e impotência sexual. Essas complicações só aparecem quando há desleixo e negligência. O fato é que tratar o diabetes não significa apenas tomar remédio, eliminar o açúcar da dieta e caminhar cinco vezes por semana.
O tratamento também exige a constante monitorização da glicemia — aquela picadinha diária no dedo que fornece uma gota de sangue para você medir a quantidade de glicose daquele momento. Para os diabéticos tipo 2 (que representam 90% dos brasileiros com a doença), a orientação dos médicos é fazer de 2 a 4 testes por semana, em diferentes horários do dia. No entanto, se você está totalmente fora de controle, deve medir a glicemia no mínimo 6 vezes ao dia, sendo antes e após duas horas das principais refeições, durante pelo menos três dias por semana. Depois de atingir o adequado controle glicêmico, a frequência de testes pode ser reduzida, mas nunca eliminada.
Já no caso dos diabéticos tipo 1, aqueles que tomam insulina diariamente, a frequência de testes deve ser diária e no mínimo em jejum, antes e após as principais refeições durante a vida toda.
Outro aspecto importante é que a automonitorização auxilia o médico na avaliação e na redefinição da conduta terapêutica, por isso a importância de realizá-lo de forma estruturada e em diferentes horários.
Você segue essa recomendação? Compartilhe com a gente a sua experiência com os monitores!
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