DIABETES TIPO 1
O diabetes tipo 1 acomete principalmente crianças e adultos jovens. É um estado em que ocorre destruição das células produtoras do hormônio insulina, as células-beta do pâncreas, desta forma o indivíduo portador do distúrbio não produz insulina.
O desenvolvimento desse distúrbio metabólico pode ser dividido em cinco estágios: predisposição genética, fatores ambientais, atividade auto-imune, destruição progressiva das células-beta do pâncreas, e por fim, o início dos sintomas.
Essa destruição ocorre por um processo auto-imune, ou seja, células responsáveis pela defesa agem contra células do próprio organismo de forma errônea, o que acaba por provocar a escassez de insulina.
Os fatores ambientais envolvidos na gênese do diabetes tipo 1 são desde tipo de alimentação a infecções virais.
DIABETES TIPO 2
O diabetes tipo 2 acomete pessoas geralmente com mais de 40 anos, embora haja casos cada vez mais precoces da doença. Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos.
Dois fatores estão relacionados com sua gênese. O primeiro é a diminuição da produção de insulina pelo pâncreas e o segundo consiste na diminuição do aproveitamento dessa insulina pelas células musculares e adiposas. Por muitas razões essas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de “resistência insulínica”.
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1
DIABETES GESTACIONAL
Na gravidez, duas situações envolvendo o diabetes podem acontecer: a mulher que já tinha diabetes e engravida e o diabetes gestacional. . O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Esta alteração pode persistir ou desaparecer depois do parto.
O que ocorre é uma resistência a ação da insulina nas células musculares e adiposas do organismo materno provocada por hormônios produzidos na placenta (prolactina, glucagon, progesterona, lactogênico, placentário), portanto a glicose (açúcar) permanece elevada no sangue materno.
Os fatores de risco para a mulher desenvolver diabetes gestacional são: diabetes em outras gestações, histórico familiar de diabetes, história de aborto espontâneo, morte intra-uterina ou neonatal, bebes que nasceram com mais de 4 kg ou com má formação congênita. Quanto mais fatores de risco a mulher apresentar, maiores serão as probabilidades de desenvolver diabetes gestacional.
O fato da mulher ter apresentado diabetes gestacional aumenta o risco dela vir a desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
REFERÊNCIAS:
www.childrenwithdiabetes.com
www.diabetes.org.br
www.diabetesnoscuidamos.com.br
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