Síndrome da fome noturna


Warning: Attempt to read property "post_excerpt" on null in /home/diabetescenter/blog.diabetescenter.com.br/wp-content/themes/vlog/template-parts/formats/image-classic.php on line 7

Hoje escolhi um texto bem legal sobre aquela fome que algumas pessoas sentem a noite!Como não é uma mensagem da internet é da revista OneTouchConvida, tive que postar ela na integra!!Espero que gostem!

 
É comum deslizar vez ou outra no cuidado com a alimentação ou beliscar qualquer bobagem altas horas da madrugada, mas o que não é comum é tornar isso um hábito e acabar prejudicando a saúde.”A síndrome da fome noturna é caracterizada por falta de apetite pela manhã e insônia e excesso de fome à noite. Não se sabe ao certo a origem dessa necessidade, se origina ao dormir e faz com que a pessoa acorde para saciá-la ou, se origina após a pessoa acordar. Porém, acredita-se no envolvimento da melatonina 1 e leptina2 liberadas pelo cérebro durante o sono”, declara a Nutricionista Clínica do Hospital Sírio-Libanês, Silmara Rodrigues Machado.Essa síndrome, pouco conhecida e muitas vezes ignorada como problema, acomete inúmeras pessoas, que não buscam ajuda por pensarem se tratar de um comportamento normal, e é essa falta de cuidados logo no início do problema que pode trazer sérios problemas. Alguns especialistas e estudiosos acreditam que possa haver relação entre a síndrome e o nível de estresse da pessoa, além de problemas emocionais.

Contudo, é importante buscar auxílio médico assim que for notada a troca dos horários em que o organismo libera a sensação da fome e não somente quando o ganho de peso já estiver em estágio considerável.

Normalmente, o aparecimento da síndrome ocorre em indivíduos de ambos os sexos com idade entre 20 e 30 anos. Apesar disso, as mulheres buscam mais orientação médica do que os homens.

Nem sempre os pacientes têm consciência do que estão fazendo nesses momentos, existem casos em que alguns têm consciência dos arroubos alimentares noturnos; outros têm lembrança parcial e há os que não se lembram de nada e só vão se dar conta do que aconteceu, no dia seguinte ao acordar e se deparar com um pacote de bolacha recheada vazia, um prato de comida sujo na pia da cozinha ou em caso extremo, quando o parceiro informa que viu a pessoa comendo e ela após saciar-se voltou a dormir sem ao menos perceber a presença do companheiro.

Dificilmente alguém levanta à noite para comer uma torrada integral com leite desnatado, os alimentos mais atacados na madrugada são os mais calóricos, como por exemplo, bolos, sorvetes, doces, geléias, entre outros.

Quem tem a síndrome da fome noturna faz esses “lanches” à noite, antes ou após iniciado o sono, e tem a sensação de que sem esses “lanches” não seria possível dormir. “Em casos extremos, muitas pessoas chegam a sair no meio da noite, caso não encontrem nada “apetitoso” em casa. Somente depois de satisfeitas é que conseguem tranqüilizar-se e dormir de novo. Uma das características dessa síndrome é que, uma vez alimentadas, essas pessoas conseguem adormecer rapidamente”, exalta a nutricionista.

A especialista indica que “ao entrar em tratamento deve-se substituir os alimentos mais calóricos por outros que dêem maior sensação de saciedade como, por exemplo, os alimentos ricos em fibras (alimentos integrais, folhosos, farelo de aveia, entre outros)”. É preciso lembrar que essas indicações devem ser incorporadas a sua dieta diária de consumo e que nunca devem ser sobressalentes a esses valores.

O que se come durante o dia influencia totalmente esse distúrbio comportamental noturno, “normalmente estas pessoas têm perda de apetite pela manhã e comem o equivalente a 50% da ingestão alimentar total diária após as 19 horas, quando o metabolismo é mais lento”, revela a nutricionista Silmara Machado.

Para tratar essa síndrome é importante que primeiro o paciente esteja ciente de que tem um problema, e depois, com o auxílio de uma equipe médica (que pode contar com psiquiatra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e educador físico) descobrir qual a melhor forma de regular a alimentação para voltar a ter uma boa qualidade de vida.

“Para quem tem diabetes, o excesso de alimentação, principalmente à noite quando o metabolismo está mais devagar, pode agravar situações de hiperglicemia”, alerta a nutricionista, lembrando ainda que “adequação e educação alimentar, evitar longos períodos de jejum, alimentar-se seis vezes ao dia (desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia), e variar o consumo de verduras, legumes e frutas são fundamentais para prevenir o surgimento dessa síndrome”.

Mantenha o bom controle do nível glicêmico, pratique exercícios orientados regularmente, e não esqueça do cuidado constante com a alimentação, porque a noite é feita para dormir. Bons sonhos!

Dicas para evitar a síndrome da fome noturna

– Programe sua alimentação corretamente e não passe mais de três horas sem se alimentar, pois caso contrário a fome pode chegar à noite.

– Respeite os horários do dia e procure compensar aquilo que não foi feito no horário anterior. Se você, por exemplo, não comeu adequadamente no café da manhã, procure compensar à tarde.

– Faça exercícios regularmente. Essa é uma boa forma para relaxar, livrar-se do estresse e controlar o impulso por comer.

– Mantenha sua geladeira livre de alimentos muito calóricos.

– Evite situações que possam tirar sua atenção durante as refeições, como assistir televisão. Isso faz com que as pessoas nem percebam o quanto estão comendo.

– Ao chegar em casa procure descansar. Cada dia reserva suas próprias preocupações. A tentativa de resolver os problemas antecipadamente pode acarretar numa fuga à alimentação compulsiva.

Por Iris Nunes Rodrigues

Diabetic Center

Ver todas as postagens

Comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *