Que atire a primeira pedra a mãe que não enfrentou dificuldade para fazer seu filho comer adequadamente. Criança dá trabalho para comer, sem dúvida. Às vezes, é a quantidade que não é suficiente, mas, em geral, o motivo mais frequente de reclamação é que os pequenos fecham a cara – e a boca – para os alimentos saudáveis. Com as dicas da nutricionista Adriana Servilho Gandolfo (*), supervisora das unidades de internação do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, lidar com a criança na hora da refeição pode ser mais fácil.
A primeira regra é manter uma rotina de horários. Na hora de comer, deve-se colocar o alimento no prato e não oferecer guloseimas antes da refeição. Conversar com o filho sobre a importância de uma alimentação saudável também é importante, mas esse papo deve acontecer fora do horário da refeição. Como criança gosta de brincar, uma dica é procurar figuras ou joguinhos com imagens de alimentos saudáveis para ilustrar a conversa. E, para lhe dar mais motivação, fazer com que ela participe na hora da preparação, lavando verduras ou frutas, por exemplo.
Adriana lembra que variar os pratos também ajuda. De preferência, eles devem ser bem coloridos. Afinal, todo mundo come um pouco com os olhos. Estimular o olfato é uma forma adicional de fazer a criança ter vontade de comer, e isso se consegue com o uso de ervas no tempero que, além de permitir a redução do sal, dão sabor diferenciado à comida.
A nutricionista só dá sinal vermelho para as brincadeiras durante a refeição. Essa não é uma boa estratégia, porque se os pequenos associam alimento a brincadeira, quando ela estiver ausente eles vão se recusar a comer. O almoço ou o jantar precisam, sim, ser prazerosos, mas isso se consegue com um ambiente harmonioso, de reunião da família e de troca de experiências e informações sobre o dia a dia de cada um de seus membros. Essa reunião é importante também porque a criança aprende a comer o que vê seus pais e os demais familiares comerem. Portanto, a alimentação saudável começa com o exemplo dos mais velhos.
Se, apesar dos esforços dos pais, o filho continua a recusar a alimentação, Adriana recomenda firmeza. “A mãe deve demonstrar firmeza e recusar a substituição da refeição por lanches, salgados ou qualquer outro paliativo para a fome; se ela não está aberta a fazer esse tipo de troca, seu filho aprenderá, com o tempo, a se alimentar corretamente”, afirma a especialista.
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(*) CRN 3-5592
Fonte: Adriana Servilho Gandolfo
Fonte: www.starbem.com.br
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