A maioria das mulheres teme, mas poucas realmente conhecem e sabem do que se trata. O diabetes gestacional acontece, como diz o nome, durante a gravidez e surge subitamente em mulheres não diabéticas. A mulher desenvolve o diabetes somente durante a gestação porque produz uma quantidade insuficiente de insulina para ela e seu bebê.
“Ao término da gestação, a mulher volta ao seu estado normal de produção de insulina. Isto ocorre porque, neste período, a placenta produz substâncias que bloqueiam a ação da insulina, o que pode provocar a elevação de glicose”, diz o medico endocrinologista da ADIABC João Sérgio Almeida.
Alguns fatores são considerados de risco com relação a esta doença, como por exemplo, idade da mãe acima de 30 anos; obesidade ou ganho de peso excessivo; parentes próximos com diabetes; tratamento de pressão alta; presença de glicose na urina; entre outros.
Os sintomas são: aumento acentuado na quantidade de urinar, sede exagerada, cansaço, fraqueza, desânimo e peso oscilante para mais ou menos. “Embora seja comum mulheres com diabetes gestacional apresentarem estes sintomas, pode ser que algumas delas não desenvolvam quaisquer um destes”, completou o médico.
Segundo a nutricionista Silmara Luchele Terruel, o acompanhamento de um nutricionista é fundamental em qualquer gestação, mas principalmente quando se trata de uma diabetes gestacional porque há uma necessidade maior de controlar os níveis de glicose. “ È necessário comer bastante frutas, beber bastante líquidos, fazer exames periódicos tanto das taxas de glicemia quanto de pressão, as ultra-sonografias, e quaisquer outros exames que toda mamãe faz, mas a mulher diabética também deve se preocupar com a qualidade dos alimentos, aquilo que trará vitaminas para o bebê, sem que afete o seu organismo”, frisou a nutricionista da ADIABC.
O tratamento do diabetes gestacional deve ser feito com o acompanhamento de um medico endocrinologista, o obstetra e um nutricionista para que nenhum efeito colateral possa ocorrer. Os riscos de uma gravidez assim variam de entre parto prematuro, excesso de peso do bebê, infecções urinárias na durante a gestação e a mais grave de todas que seria a morte intra-uterina.
Fonte: ADIABC – www.adiabc.org.br
Comentários