Terapia injetável semanal agrada pacientes com diabetes tipo 2, revela estudo

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Um estudo conduzido na Inglaterra em adultos com diabetes tipo 2 que nunca utilizaram terapia injetável concluiu que, entre essas opções disponíveis para o controle da doença, há preferência pelo uso da terapia semanal.

O levantamento foi feito com 243 pacientes com idade média de 60,5 anos para avaliar a preferência em relação às duas opções injetáveis de agonistas do receptor GLP1: dulaglutida, de aplicação subcutânea semanal, e liraglutida, de aplicação subcutânea diária.

A pesquisa foi realizada no modelo de escolha discreta, que através de uma técnica quantitativa permite identificar as preferências individuais sem que os elementos estudados sejam revelados aos entrevistados. A técnica quantitativa se baseia em perguntas aleatórias feitas aos participantes sobre sua preferência hipotética referente a um específico atributo. No trabalho, foram considerados seis atributos: frequência de aplicação da dose, redução na hemoglobina glicada (HbA1C), alteração de peso, tipo do dispositivo de aplicação, frequência de náusea e frequência de hipoglicemia.

De acordo com o estudo, quando a eficácia entre os medicamentos é similar, outras características – como frequência de aplicação da dose e tipo do dispositivo de aplicação – são mais relevantes para os pacientes. A redução da quantidade de injeções de 365 para apenas 52 ao ano mostrou ser o diferencial mais apreciado pelos entrevistados. O segundo atributo mais importante na escolha dos pacientes foi a caneta de aplicação, sendo a de dulaglutida também a preferida.

Independentemente do tipo de tratamento escolhido pelo paciente em parceria com o médico, lembre-se de que o objetivo é sempre manter os níveis de glicose no sangue dentro dos limites adequados, reduzindo o risco de complicações a longo prazo. A maioria dos pacientes começa o tratamento com modificações no estilo de vida, como dieta, exercício e controle de peso. Caso essas medidas não sejam efetivas, passa-se ao uso de medicamentos orais ou terapias injetáveis.

O diabetes é uma doença crônica que acomete cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a International Diabetes Federation (IDF). Somente no Brasil, são 14,3 milhões de diabéticos – a maioria com o tipo 2 –, número que coloca o país na quarta posição da lista das nações com maior prevalência da doença, atrás de China, Índia e Estados Unidos.

 

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