O diabetes não escolhe idade para aparecer, uma vez que pode ser desencadeada por fatores adquiridos ou genéticos. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atinge 9 milhões de brasileiros. A descoberta precoce do problema pode significar melhorias na qualidade de vida do portador, e é justamente esse o foco do projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco (DEM).
A proposta torna obrigatória a realização do teste de glicemia em recém-nascidos e crianças com até seis anos de idade na rede pública de saúde, sendo que os resultados deverão ser assinalados na carteira de vacinação do menor. A matéria também determina que, paralelo a essa ação, o Poder Executivo deverá realizar campanha para conscientizar os pais e responsáveis a respeito da importância do exame como forma de combate ao diabetes e seu adequado tratamento.
“O diabetes é a segunda doença mais comum na infância afinal, além do fator genético, difícil de diagnosticar em bebês, a alimentação desregulada e rica em açúcares e gordura, tem agravado o aparecimento da doença, que nessa fase está aliada a obesidade infantil. Lidar com esse quadro pode ser muito mais simples se os cuidados forem tomados imediatamente após a detecção do problema”, defendeu o autor da proposta.
A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostra que o diabetes atinge 6,2% da população adulta brasileira. Entre crianças e adolescentes o tipo 1 da doença, considerada a forma mais grave, tem maior incidência. As mulheres (7%) apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres contra 3,6 milhões de homens. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária são: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.
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